domingo, 8 de junho de 2014

CIDADE DE GOIÁS

 
CIDADE DE GOIÁS
 
 
Goiás, cidade das belezas naturais,
do verde, das árvores tropicais,
das espécies livres ornitológica
e dos rios, cascatas e fonte carioca,
 
Goiás do rio Vermelho,
cor das terras adjacentes,
margens povoadas de gentes,
que se é branca, já foi de novo e índio velho,
 
Goiás, cidade indistinta de gerações,
de doutos, doutores e rancheiros
onde, entre os primeiros, os garimpeiros,
 
Goiás, onde no firmamento reproduções,
de  tantas constelações, de tantas estrelas,
que na cidade são suas belas  donzelas.
 
 
João da mestra, 8 de Junho de 2014
 
                   João da mestra reconhecido à cidade de Goiás e às suas gentes, que, com enorme simpatia me receberam e entusiasmadamente ficaram ao conhecer os portugueses que lhes eram apresentados.
                   Ao meu grande amigo Dr. Fernando Cupertino e á sua Excelentíssima Grande Família, que me levaram, guiaram, cuidaram e me estimaram durante todo o tempo de minha permanência. Extensivo às suas colaboradoras da casa. Com imensa saudade.
Bem-Haja
João Monteiro
 
 
Foto do Artista Plástico Di Magalhães
 
Casa onde viveu a poetisa Cora Coralina e o Compositor e Dr. Fernando Cupertino ainda jovem 
 
 
 
site majosilveiro - João da mestra
 
 
 
 
 
 

segunda-feira, 2 de junho de 2014

Circulação…, por vielas estreitas





Circulação…, por vielas estreitas

 

 

Vielas estreitas sem vida a pulsar no dia-a-dia,

 sem corrente emergente de uma outra vida,

 sem sobressaltos nem alaridos de uma alta tensão.

 Vielas mortas sem razão,

 onde não passa de uma varina  um pregão

 ou d'aguadeiro um sermão a aldeã que não corre na viela.

 Aldeã que sai de um coração,

 que segue fluída por avenidas e se queda nas mais estreitas ruas,

 nas mais estreitas vielas,

 como que ludibriada por parceiras ás janelas.

 Encurralada por manadas de bisontes em barreiras,

 como que encravada em estreitas veias.

 Aldeã que com seu cântaro não corre,

 que não cumpre sua missão,

 leva á morte de toda a veia,

 não por exaustão,

 mas por erosão.

 

João da mestra, 2 de Junho de 2014