segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Fui Enfermeiro Militar, Na tropa, toca a marchar, P´ra frente, de seringa na mão, Salvar, quem está em aflição.


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Em Angola, apanhou c´uma mina,
Que por sorte, não o mandou p´ra morte.



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FUI ENFERMEIRO MILITAR
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Fui enfermeiro militar;
Na tropa, toca a marchar,
P´ra frente, de seringa na mão,
Salvar, quem está em aflição.
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Um, dois, esquerdo, direito,
Vamos tomar isto a peito,
Está militar a sofrer,
Com ferida aberta, a doer.
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Encaremos esta situação,
Está mais um em aflição,
Com uma perna partida, que espera,
Com tanta dor, que, desespera.
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E agora, um que está cego,
Mas de ódio, pela má sorte;
Em Angola, apanhou c´uma mina,
Que por sorte, não o mandou p´ra morte.
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Militar ferido p´ro Continente vinha,
P´ra se tratar e cá ficar,
Inválido permanentemente,
Até ao fim de sua vida; mas que vida,
Mas que vida, mas que vida.
E não continuo,

Para mais não mexer na ferida.




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João da mestra





majosilveiro


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